O ano de 1968 não foi como outro qualquer. Um ano de novas experiências, discussões, mudanças e juventude. 1968 também teve um início memorável - na festa da Helô - mas o fim... Bom, como o próprio livro já diz, parece que o ano não teve um fim bem delineado.
Vinte anos depois, Zuenir Ventura conta, como testemunha e com a ajuda de algumas reportagens e entrevistas, das mudanças, revoluções e movimentações, fazendo sua própria análise sobre os acontecidos. A passagem marcou não só uma, mas várias gerações, já que pessoas de todas as idades deram sua contribuição para que 68 entrasse para a história. Política, cultura, comportamento nunca mais foram os mesmos.
Como reflexo dos últimos acontecimentos na Europa, as manifestações e protestos começaram a ganhar as ruas do Brasil, tornando-se até “comuns” para quem vivia aquela situação toda. Uma juventude que lutava com paixão por seus ideais e que era sempre repreendida estava agora se mostrando e se fazendo entender, de uma forma ou de outra.
O autor relata os fatos com certo bom humor sarcástico e um toque singular em cada comentário.
Mas, em meio a tanta baderna e idealização alguns disseram que o “fim” do ano ficou marcado no dia 13 de Dezembro, com a instituição do AI-5 e a decadência da sonhadora boemia – se é que pode ser chamada assim – brasileira. A caça havia começado, mas sempre existem os loucos idealizadores de protestos, os crentes que nunca desistem daquilo que acreditam realmente valer a pena lutar por. Sempre haverá quem persiga e alguém para ser perseguido. Marcando assim o não fim do (maravilhoso?) ano de 1968 e o começo de novos tempos com novos horizontes, para alguns.
Xêro,
I.T.P.
Vinte anos depois, Zuenir Ventura conta, como testemunha e com a ajuda de algumas reportagens e entrevistas, das mudanças, revoluções e movimentações, fazendo sua própria análise sobre os acontecidos. A passagem marcou não só uma, mas várias gerações, já que pessoas de todas as idades deram sua contribuição para que 68 entrasse para a história. Política, cultura, comportamento nunca mais foram os mesmos.
Como reflexo dos últimos acontecimentos na Europa, as manifestações e protestos começaram a ganhar as ruas do Brasil, tornando-se até “comuns” para quem vivia aquela situação toda. Uma juventude que lutava com paixão por seus ideais e que era sempre repreendida estava agora se mostrando e se fazendo entender, de uma forma ou de outra.
O autor relata os fatos com certo bom humor sarcástico e um toque singular em cada comentário.
Mas, em meio a tanta baderna e idealização alguns disseram que o “fim” do ano ficou marcado no dia 13 de Dezembro, com a instituição do AI-5 e a decadência da sonhadora boemia – se é que pode ser chamada assim – brasileira. A caça havia começado, mas sempre existem os loucos idealizadores de protestos, os crentes que nunca desistem daquilo que acreditam realmente valer a pena lutar por. Sempre haverá quem persiga e alguém para ser perseguido. Marcando assim o não fim do (maravilhoso?) ano de 1968 e o começo de novos tempos com novos horizontes, para alguns.
Xêro,
I.T.P.
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