15.10.09

Sobre o passado.

Já pensou se a gente pudesse mudar uma frase dita? Ou um carinho feito? Um gesto que deveria ter acontecido? Já pensou se a gente pudesse mudar o que passou?
Pode parecer, mas não é clichê. Você pode estar rodeado de pessoas e deitar na cama todo dia e sentir frio. Esse frio é a nossa expressão pra solidão que se instalou dentro do seu coração e você nem percebeu.
Às vezes a gente se cansa. É tão difícil saber o que se quer na vida... O que se quer de verdade mesmo. Mas quando a gente descobre, parece que surge uma luz dentro da gente que nos impulsiona pra frente e nos dá força pra correr atrás disso. Ta certo, é o que todos querem! Força e determinação pra alcançar seus objetivos.
Infelizmente, essa luz toda pode cegar... É impressionante como fazemos coisas que dizíamos que nunca iríamos fazer na vida. É assim que começamos a machucar as pessoas de quem mais gostamos.
É nessa hora que você se lota de “amigos”, está sempre rodeado de gente, mas no fim, seus amigos de verdade mesmo, você distanciou. Como e quando isso acontece a gente não vê... Só mesmo depois que já está feito.
É aí que eu pergunto... Já pensou se a gente pudesse mudar o dia de ontem?

17.3.09

Tratando de amor

“Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Dito no livro de I Coríntios, na Bíblia Sagrada, é assim que se descreve o amor. O amor às vezes cega, ás vezes tortura, machuca e fere a alma. Mas talvez este não seja o amor verdadeiro. Talvez este seja o que se diz amor para te preparar para o amor de verdade. O benigno dotado de compaixão e destreza para lidar com qualquer situação. Este é o amor que poucas pessoas encontrar em suas vidas. Na maior parte das vezes, o amor verdadeiro passa despercebido porque um coração acredita que o falso amor, o preparador de caminhos, é o verdadeiro, e se volta contra ele.

Voltar-se contra o amor, é voltar-se contra a vida. É dar as costas para o oxigênio que respiramos para manter nossos pulmões cheios de vida. Precisamos amar, qualquer coisa que seja, mas precisamos amar para termos um sentido em acordar de novo a cada manhã, e enfrentar o mundo como está hoje. Amar uma pessoa, amar seu cachorro, seu gato, amar uma planta ou o pôr-do-sol. Amar é a essência natural que nasce conosco, que não pode jamais ser esquecida dentro de nós.

A sensação que temos ás vezes é de estarmos perseguindo algo que temos certeza de estar perdido. O amor pode ser tornar frustrante, dolorido, sem piedade alguma, se desta forma você o conduzir. Mas ele não é assim em seu princípio. O amor pode e vai ser o que você quiser que ele seja.

19.6.08

Brasil X Argentina

Brasil empata com Argentina, e torcida vaia o técnico Dunga
Fãs hostilizam e pedem a saída do treinador após substituições na partida, que é escamada e termina sem gols. Seleção sobe para quarto lugar

A julgar pelo que foi visto no Mineirão nesta quarta-feira, a popularidade do técnico Dunga no comando da seleção brasileira está bastante arranhada. Apesar de empatar em 0 a 0 com a arqui-rival Argentina, o treinador ouviu toda a sorte de gritos hostis, pedindo sua saída. Este foi o terceiro jogo seguido sem vitória da seleção (havia perdido para Venezuela e Paraguai).

Com o resultado, a seleção brasileira subiu para o quarto lugar nas eliminatórias sul-americanas, com nove pontos - a Argentina está em segundo lugar, com 11 pontos, dois a menos que o líder Paraguai. Mas há um porém. Nesta quinta-feira, a Venezuela recebe o Chile em Puerto La Cruz, às 21h30m (horário de Brasília), para encerrar a rodada. Como as duas seleções estão com sete pontos ganhos, qualquer uma que vença passará o Brasil na tabela - só o empate interessa à seleção de Dunga, que só volta a campo nas eliminatórias no dia 6 ou 7 de setembro, fora de casa, contra o Chile.


Tensão e gols perdidos
O técnico Dunga, que começou a ouvir vaias da torcida quando teve seu nome anunciado no Mineirão, foi a campo apostando em Adriano no ataque na vaga de Luis Fabiano. No meio, Anderson e Julio Baptista ocuparam as vagas de Josué e Diego.
Anderson pareceu nervoso enquanto esteve em campo. O jogador do Manchester United errou muitos passes e saiu aos 33 minutos do primeiro tempo, sentindo dores no joelho esquerdo. Diego entrou. Os demais jogadores de meio também erraram muitos passes durante a primeira etapa. Mineiro perdeu mais bolas do que costuma no meio.
A primeira etapa acabou por ser equilibrada. O Brasil criou duas grandes chances, com Julio Baptista e Robinho, mas a Argentina respondeu com Messi. A torcida mineira, apreensiva, não gritou muito durante a primeira etapa. Adriano teve o nome cantado em coro depois de voltar para ajudar a defesa.
A primeira grande chance do Brasil aconteceu aos 22 minutos. Após chute de Robinho da direita, a bola espirrou e sobrou limpa para Julio Baptista. O camisa 10 chutou exatamente em cima do goleiro Abbondanzieri, que fez grande defesa e ainda correu atrás do rebote para agarrar em definitivo.
Logo depois, Robinho recebeu lançamento no lado esquerdo do ataque, driblou o goleiro Abbondanzieri rente à linha de fundo e partiu para dentro da área. O atacante, entretanto, não conseguiu chutar ao gol ou passar a bola para Adriano, que entrava pelo meio da área. Cercado de argentinos, acabou perdendo a bola.
Os hermanos respeitaram a seleção e não criaram muitas chances no primeiro tempo. Com o grandalhão Cruz como referência e Gutierrez na ala esquerda (uma surpresa), a Argentina foi bem na marcação, porém um tanto tímida no ataque. Teve duas boas oportunidades no primeiro tempo. Na primeira, Julio Cruz entrou nas costas de Juan e cabeceou nas mãos de Júlio César. Depois, Messi penetrou livre na área, por trás de Lúcio, e bateu muito mal, longe do gol.
Show no intervalo e vaias

Como costuma fazer, a Argentina demorou para voltar para o segundo tempo. As duas equipes não sofreram alterações. Depois de assistir ao show do Skank no intervalo, a torcida mineira se inflamou e gritou forte. Em campo, Adriano por pouco não acertou passe para Robinho na área. Abbondanzieri saiu bem do gol e agarrou.
A Argentina respondeu com Messi, que avançou pela direita e foi derrubado por trás por Juan. O brasileiro merecia levar o segundo cartão amarelo, o que resultaria em sua expulsão, mas o árbitro Oscar Ruiz aliviou.
Aos poucos, os agentinos cresceram na partida e ficaram mais perto de abrir o placar. Julio Cruz recebeu bola limpa dentro da área, aos 11 minutos, mas bateu mal, por cima do gol de Júlio César.

Na base da raça, a seleção equilibrou as ações. Apesar de não conseguir grandes finalizações, o Brasil apertou a Argentina na defesa. Os hermanos passaram a parar as jogadas com falta. Os volantes Gago e Mascherano levaram cartões amarelos quase que um após o outro.

As duas seleções resolveram então mexer no ataque. Alfio Basile tirou Cruz e lançou Agüero, jogador de mais velocidade. Dunga foi chamado de burro por tirar Adriano e lançar Luis Fabiano. O nome de Pato era o mais gritado antes da substituição no Mineirão. O Imperador, por sua vez, foi aplaudido ao deixar o campo.


Torcida pede Pato, mas entra Luis Fabiano

Logo em sua primeira jogada, aos 26, Luis Fabiano ganhou de Coloccini, foi ao fundo e cruzou para Julio Baptista. O camisa 10 emendou um voleio, mas o tiro saiu fraco e Abbondanzieri defendeu sem problemas.

A seleção passou a ter mais a bola, embora sem criar grandes oportunidades. Dunga foi novamente chamado de burro ao trocar Diego por Daniel Alves. Daí para a frente, o treinador foi muito hostilizado. Foi chamado também de jumento, além de ouvir o corinho de "Adeus, Dunga".

Daí para o fim, a seleção não se encontrou mais em campo. A Argentina ainda teve uma boa chance, em chute de Messi, mas Júlio César apareceu bem, e o jogo terminou mesmo sem gols.

----------------------------> Por: globoesporte.com


No mínimo um absurdo. É de se perguntar por onde anda a SELEÇÃO brasileira, não esse TIMINHO que está se apresentando.


Xêro,
I.T.P.

16.6.08

Ética no jornalismo

"Responsabilidade social; ouvir sempre os dois lados da questão; não ao preconceito; não ao sensacionalismo; estimular a solidariedade, promover a cidadania, divulgar os bons exemplos; trocar idéias com outras pessoas; cuidado com a banalização da violência."

Antigamente, o jornalismo era baseado na opinião do jornalista e em editoriais, deixando o material muito pessoal. Com a evolução e as mudanças recentes na profissão, os fatos ganharam mais importância e entraram em foco. Num jornalismo atual, estes fatos são, em sua maior parte, relatados por imagens, necessitando assim apenas de pequenos esclarecimentos, deixando para segundo plano os comentários do profissional. Mas ainda existem conflitos que giram em torno desses comentários.

O que é ética? De acordo com o dicionário PRIBERAM de língua portuguesa, ética é a ciência da moral, disciplina que estuda os julgamentos de valor na medida em que estes se relacionam com a distinção entre o bem e o mal. Sabe-se, apesar desta definição de que ética e moral são coisas diferentes. Moral é conduta, cultura, prática e costume, enquanto ética é o lado teórico e regrado.

Questão de interesse: Nos dias de hoje, o jornalista fica dividido em meio a um jogo de interesses e de compromissos. Ao mesmo tempo em que precisa escrever sobre aquilo que acredita, também tem que fazer as vontades de sua empresa e seus patrocinadores. Mas então surge a questão: o jornalista “tem de divulgar informações precisas e corretas e deve divulgar fatos e informações de interesse público”, de acordo com o Código de Ética do Jornalista Brasileiro. A questão acaba partindo para a moral e o caráter do jornalista, que tem que decidir se segue a ética ou continua em seu emprego, o que, às vezes, confunde-o, fazendo com que tome decisões impensadas.

A teoria é diferente da prática: Por estar nesta “sinuca de bico” mais vezes do que deveria ou precisaria, entra em campo a moral. O jornalista não segue rigorosamente o que lhe foi dito ser ético, no entanto, faz uma interpretação da situação que está vivendo e do que acha que deve ser feito, seguindo de acordo com sua moral. Existem coisas que um jornalista deve fazer, que ele pode fazer, e que ele faz. E nem sempre existe um senso comum entre elas.

O código de ética: Não é do conhecimento de todos, mas sim, existe um código para os jornalistas. Uma espécie de guia, um manual de como agir e como não agir. O Código de Ética do Jornalista Brasileiro teve alterações aprovadas em um congresso de jornalistas, em Vitória (Espírito Santo), em Agosto passado por delegações de vinte e três estados, mas entrou em vigor vinte anos antes, em 1987. Nele são estabelecidos os direitos, deveres, condutas desejáveis e indesejáveis e as responsabilidades que o jornalista adquire quando passa a exercer a profissão. O seu desrespeito acarreta conseqüências, como em qualquer outra infração, como advertência ou até expulsão de seu respectivo sindicato. O Código, como tudo que trata de ética, gera muita polêmica, mas é a ferramenta base para o exercício da profissão.

O artigo 11º: cometer um erro para denunciar outro pior: “O jornalista não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada, por exemplo, som o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração.” Falsidade ideológica, além de antiético, é crime, bem como fazer coisas sem o conhecimento dos terceiros envolvidos. É neste momento que o jornalista enfrenta um de seus maiores dilemas: será que vale a pena, por uma matéria, correr o risco de ser taxado de criminoso e arruinar com sua carreira? Ou será que, se pelo interesse geral, o crime revela-se um ato altruísta, trazendo assim mais prestígio e o bem do público alvo? Com dois caminhos a seguir e um compromisso com a verdade, um profissional sério decide “violar” o código e seguir em frente com sua reportagem.

“Não importa a decisão que tome, é impossível agradar a todos”, sendo assim, o jornalista uma figura muito condenada. Sua função não é simplesmente repassar uma informação, essa é a função do meio de comunicação. Sua função é fazer com que essa informação se transforme em algo que o leitor, ouvinte ou telespectador entenda e possa refletir sobre. E fazer com que o receptor fique bem informado nem sempre é uma tarefa fácil. São vários obstáculos e escolhas difíceis pelo caminho até uma notícia bem formulada, realista, clara. E, acima de tudo, o jornalista também erra. O jornalista também é humano, sedento de informação. O jornalista também é cidadão.


Xêro,
I.T.P.

15.6.08

O caso Welles: genialidade perigosa


Orson Welles era cineasta, produtor,roteirista e diretor. Entre tantas funções, uma idéia: resolveu transmitir pelo rádio uma peça de teatro, como se fosse uma novela. A peça era "A guerra dos mundos", que contava sobre o dia em que extraterrestres invadiram a terra com seus cilindros metálicos e, para piorar, não eram nada amigáveis. O problema foi que a história pareceu tão real que boa parte da população dos Estados Unidos acreditou que o que estava sendo veiculado era verdade, fazendo o caos se espalhar pelo país.


O que aconteceu em 1938 retrata um problema que persiste até hoje. A população é muito influenciável. A maioria acha que está bem informada vendo um simples noticiário na televisão ou lendo um jornal. Grande erro. A manipulação de informação que existe hoje em dia é muito grande e ningyém procura confirmar as notícias antes de acreditar nelas. "Se o apresentador falou, eu acredito". É uma posição que boa parte das pessoas toma.


Casos como esse são só uma prova de como as pessoas acreditam em tudo que lhes é dito. Com sua ousadia e inconseqüência, Orson Welles, mesmo sem intenção, abriu os olhos da sociedade para mais um problema a ser corrigido e mostrou como a mídia é capaz de manipular decisões e opiniões assim que for conveniente.



Xêro,
I.T.P.

Stephen Glass: dar vida à imaginação


Glass era um jovem e respeitado editor na notável revista americana New Republic. Como especialista em informática, seu assunto preferido eram os hackers, invasores de computador. Mas, depois de uma matéria em especial, veio a surpresa: mais de quarenta das reportagens escritas por ele para a revista eram falsas. Stephen não deixava pistas. Nas reuniões, contava as histórias de uma maneira tão interessante que acabava entretendo todos os outros que ouviam, deixando escondidas as possíveis falhas que pudessem existir. Disponibilizava fontes falas, inventava telefones e nomes. Escrevia mais um romance do que uma matéria. Mas toda mentira tem seu ponto fraco, e um dia uma delas furou. Glass acabou despedido e com seu nome esquecido.



O caso Glass é só mais um exemplo de tantas fraudes que acontecem a quase todo o tempo. Os valores estão confusos no século XX. O dinheiro é mais importante que a ética, a fama mais importante que a responsabilidade. Pensando assim as infrações vão se tornando cada vez mais comuns, infelizmente. Jornalistas que talvez por não serem seguras de sua própria capacidade ou por quererem colocá-la à prova a todo momento, passam por cima dos principios qua ainda restam e de quaisquer pessoas para chegar onde querem.



É essa ganância que está acabando com o prestígio da profissão e, principalmente, com a confiança que antes era depositada pela população, que agora se sente insegura em relação ao que recebe de informação. A situação já está crítica o bastante. Ou isso muda, ou o jornalismo original, responsável e seguro será extinto.

Xêro,

I.T.P.

13.6.08

1968 e o Cinema Novo no Brasil




Definitivamente, não foi um ano qualquer. 1968 foi marcado por revoluções e protestos. Inovações e ousadias. Aos poucos as regras impostas pela sociedade foram sendo quebradas e os costumes, modificados. Mas um pouco antes, no início da década de 60, nascia o Cinema Novo, que prometia mudar a história cinematográfica no país.


Em meio à frustração e entusiasmo, jovens cineastas do Brasil se reuniram, após a falência de grandes companhias cinematográficas, com ideais inovadores e controversos e um lema: “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, de Glauber Rocha. Ele que, aliás, acabou se tornando o grande herói desse episódio. Diretor crítico, revolucionário e marginal ao mesmo tempo, Glauber queria mostrar, sem fazer uma produção supervalorizada, a face subdesenvolvida do Brasil, o sertão, as injustiças. A realidade que, na maior parte das vezes, era mascarada. Ele representou por mais de uma vez o Brasil no festival de Cannes trazendo prêmios, reconhecimento e foi aclamado pelos outros cineastas.


Dividido em três fases, o Cinema Novo tinha como seus ideais tudo que fosse haosnema Novo trazia como seus ideais bcontrário a superproduções e a alienações culturais, buscando fazer filmes sobre o povo e para o povo. A primeira fase, que foi de 1960 a 1964, retratou exatamente todo aquele patriotismo que os cineastas já exalavam, voltando-se para o cotidiano do brasileiro e as misérias da população.


É então que surge a questão: onde 1968 se encaixa em todo esse processo? 1968 foi a transição, a mudança e a combinação, participando dos dois episódios seguintes na revolução. A segunda fase se passa no período de 1964 a 1968. E, em plena ditadura militar, não poderia tratar de outro assunto que não a política. Os erros, as decisões e as reivindicações por parte do povo. Por fim, os filmes tiveram o papel de mostrar as expectativas e de como o futuro da nação tendia a ser.


Em seu último momento (de 1968 a 1972), Cinema Novoperproduçvo erams cienmado pelos outros cienastas.
nnes trazendo pr foi fortemente influenciado pelo tropicalismo, movimento que era febre entre os brasileiros. Deixando de lado a política, retratava as belezas naturais do Brasil, quanto mais exótico melhor. A intenção era revelar o diferente e desconhecido.


Mas a revolução do cinema logo teve fim devido à repressão política na época. Alguns dos participantes foram exilados, outros simplesmente fracassaram. A realidade não era mais a mesma e a única alternativa dos cineastas agora era se adaptar às mudanças, mesmo que para isso fosse preciso abandonar algo daquilo que acreditavam. Nascia assim um movimento novo, mas isso é uma outra história.
Xêro,
I.T.P.